terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Casa Coração

O amor é entrega, mas não da alma,
o amor é renúncia, mas não dos nossos sonhos,
o amor pede paciência, mas não a cegueira,
o amor pede dedicação, mas não o afastamento das pessoas,
o amor pede vigília, mas não o ciúme doentio,
o amor pede serenidade, mas não o abandono,
o amor é flor delicada, mas tem espinhos,
o amor é renovação, mas não a salvação,
o amor pede tempo, mas pode nascer em um instante.

Por isso, vivo o amor sem limites,
voando pelas sensações dessa paixão.
Mas, depois de viver a dor e a frustração,
hoje sigo sereno, com os dois pés no chão.
Zelo por mim e por quem me apaixono,
dedicando tempo e atenção, mas dando liberdade,
respeitando os limites que todos nós temos.

Assim, o amor deixa de ser uma obrigação formal,
passa a ser um comprometimento de duas pessoas,
em torno da simplicidade de se conhecer,
e se conhecendo, crescendo na admiração,
e se admirando mutuamente, formam um elo,
esse elo se junta em interesses, formando uma corrente,
assim, o amor se fortalece, e jamais se esquece.

E quando se encontram, não há tempo para discussões,
não há espaço para ciúme, nem desconfianças sem medidas.
O tempo é dos amantes, do amor que não se mede,
que se preenche pelo próprio amor, que invade,
preenche e se declara, por ser amor,
é a própria eternidade que não podemos medir.
E eu quero um amor assim...

Eu acredito no amor

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