Não te rendas aos golpes da amargura,
Nem conserves a mágoa no teu ninho;
A dor que atinge extremos de tortura
É refúgio real no torvelinho.
Colhe as flores da estrada com brandura,
E planta novos sonhos de carinho;
Socorre a inquietação que te procura,
E eis que a paz te enobrece no caminho.
Se te escasseia o amor à própria vida,
Descerás para a sombra, instante a instante,
Ao tributo fatal da morte infrene.
Mas se buscas sorrir e dar guarida
Ao cansado viajor de passo errante,
Renascerás, feliz, na Luz Perene!...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário