sábado, 25 de abril de 2009

Hino ao Amor...

Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos,
se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso
ou como címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios
e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse o amor, eu não seria nada.

Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse o meu corpo às chamas,
se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
O amor é paciente,
o amor é prestativo;
não é invejoso,
não se ostenta, não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente,
não procura seu próprio interesse,
não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,
mas se regozija com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado;
limitada é também a nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança, falava como criança,
pensava como criança, raciocinava como criança.

Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.

Agora o meu conhecimento é limitado,
mas depois conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto,
permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.

A maior delas, porém,
é o amor.

Sem comentários: