Aceitar a situação em que nos encontramos também é uma forma de lutar. Só que sem agravarmos ainda mais o que já não é tão favorável.
É apegar-se ao que temos de positivo, o que temos de melhor para sair mais depressa da situação aflitiva, evitando "o ficar a espera de mais sofrimentos".
É uma questão de postura diante da vida, pois existem coisas que podemos e devemos questionar, mas existem fatos e situações que não cabem a insistência do nosso "por quê?".
Não pense que a aceitação significa acomodação.
Muito pelo contrário, as vezes é muito mais difícil aceitar um fato do que lutar contra ele, normalmente usando a revolta como forma de penitência pessoal.
Neste ponto, lembro-me de Jesus no Horto, posto de joelhos, começou a orar dizendo:
"Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice, não se faça, contudo, a minha vontade mas a tua".
Sentindo que a resposta era o caminho da dor, "cheio de angústia, pôs-se a orar mais intensamente
e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra."(Lc 22, 42)
Resignado, aceitou a situação que se apresentava tão dolorosa, sem a revolta tão comum ao ser humano.
É preciso "que o mundo saiba que Eu amo o Pai, que faço como o Pai Me mandou" (Jo 14, 31).
Talvez, neste instante da sua vida, tudo o que você precisa é amar o Pai além de todas as dores, angústias e decepções, buscando no seu íntimo, a partícula divina que te liga ao Criador, enchendo-se assim de esperança, certeza e amor.
"fiat voluntas tua, sicut in cælo et in terra."
(seja feita a Tua Vontade, assim na terra como no céu)
terça-feira, 23 de junho de 2009
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