Não discuta.
Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre
permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar
vigilantes na execução do serviço que nos compete.
Não critique.
Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor
na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.
Não reclame.
Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem
centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de
tempo para formular queixas inoportunas.
Não condene.
Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e
esqueçamos todo mal.
Não exija.
Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a
responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será
examinado de acordo com as próprias obras.
Não fuja.
Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que
teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.
Não se precipite.
Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os
minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.
Não tema.
Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples
agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem
pode recear coisa alguma.
Não se engane.
Ninguém precisa aplicar os raios candentes da verdade, a
propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a
alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da
esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu
progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande
caminho.
Não se entristeça.
Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição.
Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo
Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento
uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao
desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do
Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de
eterno júbilo.
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