"Que farei?" - Paulo. (ATOS, 22;10.)
Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para
o culto inveterado ao comodismo.
Como dominarei? - interrogam alguns.
Como descansarei? - indagam outros.
E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis,
incompreensíveis...
Há quem peça reconforto barato na carne, quem
reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios
inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar
o serviço da paz e do bem.
A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que
se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos
os aprendizes e seguidores da Boa Nova.
O grande trabalhador da Revelação não pede transferência
da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de
favoritismo ao seu círculo pessoal.
Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao
dever da luta.
- Que farei? - disse a Jesus, compreendendo o impositivo
do esforço que lhe cabia.
E o Mestre determina que o companheiro se levante para
a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.
Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador
suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua
permanência na estagnação espiritual.
Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita
Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para
a sublime renovação.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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