segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O UNIVERSO É UM GRANDE PENSAMENTO

No dia 23 de novembro de 1793, em discurso na catedral de Notre Dame, em pleno coração de Paris, diante de quase 20 mil pessoas, um cientista proclamou a desnecessidade de Deus e, de forma desdenhosa, entronizou a deusa razão.

Pensadores acreditavam, naqueles dias, que Deus era totalmente dispensável.

Para a humanidade bastavam apenas a razão e o bom senso para que tudo se explicasse de maneira satisfatória.

E porque a ousadia do homem não tem limites, foi ordenado que todos os sinais de Deus fossem apagados da face da Terra. E esses sinais eram os templos religiosos.

Num final de tarde, quando os racionais chegaram para destruir as paredes de uma das igrejas, encontraram o velho jardineiro que cuidava das flores.

Ao vê-los chegar perguntou, curioso, por que estavam ali com tantas ferramentas.

Um dos indivíduos lhe respondeu com ousadia:

“Viemos aqui para apagar, de vez por todas, os sinais de Deus da face da Terra.”

O jardineiro olhou, admirado, para a turba e perguntou:

“E onde estão as escadas?”

O rapaz, um tanto irritado retrucou:

“Mas para que precisamos de escadas?”

E aquele homem simples, olhando o céu bordado de astros, falou:

“Sim, se vocês vão apagar os sinais de Deus precisarão de uma escada bem longa, para que possam apagar as estrelas.”

Muitos homens, quando adentram o campo das ciências sem entendê-las em profundidade, tornam-se ateus, por acreditar que descobriram todos os mistérios do Universo.

Já os homens que penetram as ciências com humildade e vontade de entender os mecanismos que regem a vida, reconhecem a necessidade lógica da existência de uma inteligência que em tudo pensa e tudo coordena no Universo.

O conceituado biólogo Cressy Morrison, escreveu um livro que intitulou: “O homem não está só”. Nesse livro cita vários motivos pelos quais ele crê em Deus.

Um deles é o fato de a distância que medeia entre o Sol e a Terra estar matematicamente calculada, o que não poderia ser obra do acaso.

Se o Sol não estivesse a 150 milhões de quilômetros da Terra, mas apenas a metade dessa distância, não haveria possibilidade de vida porque as altas temperaturas aniquilariam tudo.

E se a distância fosse 50% a mais, a vida também seria impossível devido à falta de luz e calor.

Se o movimento de rotação da Terra não tivesse sido calculado de forma eficiente, e ao invés de 1.600 quilômetro por hora, fosse 10 vezes menor, os dias e as noites teriam 120 horas e a vida seria impossível.

O calor dos dias, a sombra e gelo das noites, ambos longos demais, impediriam a vida no planeta azul.

Se os meteoros, que caem diariamente, não fossem ralados pela atmosfera, que tem cerca de 60 quilômetros, a vida na Terra seria impossível, pelos incêndios que causariam.

Esses, entre outros tantos exemplos, provam que tudo está matematicamente calculado. Há uma inteligência causal por trás de cada fenômeno da natureza. E é a essa inteligência que chamamos Deus.

Na grande marcha progressiva do homem, houve um tempo em que os cientista acreditavam que o Universo era uma grande máquina.

Após apuradas pesquisas nas áreas da astrofísica, da biologia, da embriogenia entre outras, os homens chegaram à conclusão de que o Universo é um grande pensamento.

Pense nisso!

Não há efeito sem causa. Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem e a razão nos responderá.

O Universo existe e tem uma causa. Duvidar dessa causa, que é Deus, é admitir que há efeito sem causa e aceitar que o nada pôde e pode fazer alguma coisa.

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