domingo, 18 de outubro de 2009

O Mundo e o Mal

“Não peço que os tires do mundo,
mas que os livres do mal.” — Jesus.
(JOÃO, capítulo 17, versículo 15.)


Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a idéia da morte.

Muitos companheiros não crêem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra.

A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio.

O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.
Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e, sim, libertos do mal.

O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.

A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem
todos os dias.

De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente.

Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis.
Podemos trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas
nos acompanham.

Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós.

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