Graças, mil graças!
É tão bom agradecer ao Deus de amor
Pelas estrelas no firmamento em seu fulgor,
Bordando o céu, depois do ocaso,
Desaparecendo ao amanhecer
De um novo dia promissor.
O despertar com o canto do sabiá,
Raios de sol colorindo flores mil,
A passarada muito alegre a cantar,
Sobrevoando o vasto céu de anil.
O orvalho que refresca a noite quente,
A chuva mansa caindo sobre a terra,
Fazendo brotar toda semente,
Enchendo os rios que nascem lá na serra.
Os oceanos que guardam mil segredos,
Seus habitantes, sua diversidade,
Homens valentes, que, vencendo o medo,
Os enfrentam na maior facilidade.
O ar que respiramos, e o vento
Que ajuda o barco em alto mar,
Astros que circundam o firmamento,
Os frutos que a boa terra nos dá.
A energia do nosso corpo, apesar do tempo,
Nos ameaça com os males que advêm.
A restauração das enfermidades que teimam
Trazer-nos sofrimentos, angústias e desdém.
Mas sabemos pela imensa graça:
Recebemos tudo sem nada merecer,
E por mais que o ser humano faça,
Jamais conseguiria agradecer.
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