sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

DOCE MISTÉRIO DO AMOR

Amor, doce mistério,

sublimado na alma e no coração de quem verdadeiramente ama.



Quem se atreveria negar a existência do amor, quando ele existe!

Quem ousaria decifra-lo,

se não aquele que nunca amou?

Ou aquele que jamais sentiu a excelsa sublimidade

do sentimento que gera a vida,

absorvida na irradiante luz da eternidade,

por que negou os sonhos mais lindos,

que fez morada em dois corações

e do amor só absorveu a dolente saudade.



Que doce mistério é esse que sublima a alma,

transportando-a até a face de Deus?



Amor!



Qual amante não subiria os degraus da existência,

buscando no horizonte mais distante da vida,

as brumas suaves dessa aurora tão bela e querida,

ainda que absorvida e sentida na dor de um grande amor?



Qual alma não se apaixonaria ao absorver a luz do amor,

irradiando do olhar de sua amada,

buscando encontrar o mistério

dessa irradiante luz incriada,

volitando na emoção de tão lindo coração?



Qual ser não quereria desvendar o doce mistério do amor,

ainda que fosse em longa jornada?



Pois eu digo, ainda que eu subisse o calvário da vida;

Ainda que fosse a escalada mais dorida,

eu te encontraria e com amor navegaria nessa enternecida emoção,

para ali desvendar o amor,

hoje sempre presente em nosso coração.



Eu não te amo por que quero

e não te amaria por outro motivo...

Amo-te por que te amo

e com este amor eu te venero...



Amor!...

Sublimada veneração,

espraiada ternura,

brandura...

Doce mistério de um coração.

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