O companheiro, contado na estatística da Nova Revelação, não pode viver de modo diferente dos outros, no entanto, é convidado pela consciência a imprimir o traço de sua convicção espírita em cada atitude.
Trabalha — não ao jeito de pião consciente enrolado ao cordel da ambição desregrada, aniquilando sem qualquer proveito. Age construindo.
Ganha — não para reter o dinheiro ou os recursos da vida na geladeira da usura. Possui auxiliando.
Estuda — não para converter a personalidade num cabide de condecorações acadêmicas sem valor para a Humanidade. Aprende servindo.
Prega — não para premiar-se em torneios de oratória e eloqüência, transfigurando a tribuna em altar de suposto endeusamento. Fala edificando.
Administra — não para ostentar-se nas galerias do poder, sem aderir à responsabilidade que lhe pesa nos ombros. Dirige obedecendo.
Instrui — não para transformar os aprendizes em carneiros destinados à tosquia constante, na garantia de propinas sociais e econômicas. Ensina exemplificando.
Redige — não para exibir a pompa do dicionário ou render homenagens às extravagâncias de escritores que fazem da literatura complicado pedestal para o incenso a si mesmos. Escreve enobrecendo.
Cultiva a fé — não com o intento pretensioso de escalar o céu teológico pelo êxtase inoperante, na falsa idéia de que Deus se compara a tirano amoroso, feito de caprichos e privilégios. Crê realizando.
O espírita vive como vivem os outros, mas em todas as manifestações da existência é chamado a servir aos outros, através da atitude.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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