Quando te dirijas à Divina Providência rogando algo, não te permitas o mergulho na aflição improdutiva, capaz de comtubar-te o ambiente, retardando a concessão que desejas.
Entenderás isso facilmente, nas lições mais simples da vida prática.
Se requisitas do carro uma velocidade mais ampla em face daquela que o tânsito recomenda, sob o pretexto de pressa, inclinas-te, indiscutivelmente para o desastre.
Na hipótese de exigeres da ponte o transporte de carga determinada com o peso muito superior a capacidade de resistência em que se estrutura, com a desculpa de urgência, é provável que a desmante-les.
Quando espancas um vegetal, impiedosamente, a fim de senhorear-lhe algum fruto, sob o pretexto de fome, estarás reduzindo muitas das futuras possibilidades da árvore em teu prejuízo próprio.
Em te debruçando num poço, agitando-lhe o fundo, com a desculpa da sede, unicamente lhe turvas o líquido, tornando-o inadequado à própria saúde.
Em teus requerimentos à Vida Maior, formula-os com cuidado e continua no trabalho que o mundo te conferiu, esperando pela manifestação do Poder Divino, através das circunstâncias do caminho em que te encontras.
Inquietação desnecessária atrasa o socorro previsto.
Sejam quais forem os obstáculos que te surjam à frente, na expectativa do apoio que solicitas do Céus, não desesperes, nem esmoreças.
Se a resposta do Mais Alto aos pedidos que fizeste parece demorar excessivamente, é que a tua rogativa decerto reclama análises mais profundas, a fim de que, futuramente, não te voltes contra as leis da vida, alegando haver caído na imprevidência que terá nascido de ti mesmo e não do Senhor que, sabiamente, nos reserva sempre o melhor.
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