sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não Julgues Teu Irmão

Amigo.

Examina o trabalho que desempenhas.

Analisa a própria conduta.

Observa os atos que te definem.

Vigia as palavras que proferes.

Aprimora os pensamentos que emites.

Pondera as responsabilidades que recebeste.

Aperfeiçoa os próprios sentimentos.

Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.

Arrola os pontos fracos da própria personalidade.

Inventaria os débitos em que te inseriste.

Sê o investigador de ti mesmo,
o defensor do próprio coração.

O guarda da tua mente.

Mas, se não deténs contigo a função do juiz.

Chamado à cura das chagas sociais,
não julgues o irmão do caminho.

Porque não existem problemas
absolutamente iguais.

E cada espírito possui um campo de
manifestações particulares.

Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição,
a sua dificuldade e a sua dor.

Antes de julgar, busca entender o próximo.

E compadece-te para que a tua palavra seja
uma luz de fraternidade.

E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã,
outros olhos pousarão sobre ti.

Então, serás julgado pelos teus
julgamentos e medido.

Segundo as medidas que aplicas
aos que te seguem.

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