sexta-feira, 14 de agosto de 2009

DESCULPAS FREQÜENTES

Quem já desenvolveu algum tipo de trabalho voluntário sabe o quanto é difícil conseguir que os companheiros persistam na tarefa e não a abandonem.

Existem as desculpas mais freqüentes para desistir-se de qualquer empreitada.

Poderíamos relacionar as cinco mais comuns.

Primeira: “não tenho tempo.”

Essa é uma das frases mais ouvidas nos dias atuais.

As pessoas correm de um lado para o outro, todos os dias.

Dividem seu tempo entre o trabalho, o estudo, o lazer, e mais uma infinidade de atividades.

Porém, há coisas que não valem a pena.

Muitas vezes desperdiçamos minutos valiosos em atividades ou em programas que se revelam, mais tarde, lamentáveis equívocos.

Então, na verdade, o que sofremos não é a “falta de tempo”, mas sim a dificuldade de priorizar tarefas e de utilizar de modo razoável e útil as horas de que dispomos.

Segunda: “não sei fazer.”

Há pessoas que não sabem realizar determinadas tarefas e não têm o menor interesse em aprendê-las.

Há quem diga: “não sei e tenho raiva de quem sabe.”

Em outras palavras, não querem a responsabilidade de saber para se esconder na ignorância e na incapacidade voluntária de realizar qualquer atividade diferente.

Trata-se de uma omissão deliberada, negando-se a buscar um objetivo nobre.

Na visão evangélica, são pessoas que “enterram seus talentos” e que nada produzem de bom.

Terceira: “não tenho saúde.”

Pequenas indisposições costumam servir de desculpas para o afastamento das mais singelas atividades.

Porém, não são suficientemente graves para impedir que a mesma pessoa deixe de buscar prazeres e lazeres dos mais variados, na mesma ocasião.

Ou seja: só não se está bem o suficiente para trabalhar, porque não há motivos reais para recusar as ofertas fúteis e vazias do mundo.

Quarta: “tenho medo.”

Nessa situação, a frase mais comum é: “quem sou eu para fazer isso?”

Mais do que falsa modéstia, a pessoa que costuma valer-se de tal argumento, na verdade, quer eximir-se de novas atribuições.

É muito cômodo alegar o receio de errar.

Ora, não podemos esquecer que só erra quem faz.

Aquele que nada realiza equivoca-se apenas por omitir-se, por deixar de realizar.

No entanto, é melhor correr o risco de errar, produzindo algo de bom, do que simplesmente lavar as mãos e não errar nunca, mas também nada fazer.

Quinta: “outra pessoa vai fazer isso.”

Muitos cruzam os braços na certeza de que a tarefa será levada a cabo por outras pessoas.

Na verdade, boa parte das tarefas efetivamente poderá ser realizada sem o auxílio, sem a participação daqueles.

No entanto, sendo cada pessoa única, o resultado que se obtém em cada obra pode ser diferente.

Além disso, na maioria das vezes, a tarefa não precisa deles, mais sim são eles próprios que precisam dessa oportunidade para aprender e para se desenvolver.

Pense nisso!

O trabalho no bem é uma oportunidade abençoada que não deve jamais ser retardada ou abandonada, sob pena de prejudicar a evolução do próprio trabalhador envolvido.

Evite desculpas vãs.

Busque o trabalho, realize e cresça.

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