quinta-feira, 13 de agosto de 2009

FILHOS E PAIS

Luz divina que emana do seu olhar.
Seus lábios pronunciam canções de amor que nos embebedam, sem nunca cessar nossa sede.
De seus olhos lampejos de luz nos convidam a sonhar.
De suas mãos bondosas é ofertado, todos os dias, o pão de cada dia.

Mãe, palavra sublime, amor purificante que o Pai colocou para guiar nossos passos.
Fonte bendita de bondade, suavidade e amor.
Nada impedirá seu sacrifício para nos manter sempre em paz e em tranqüilidade.

Pai, a força com que vai à luta, buscar o sustento dos seus, o afasta naturalmente dos caminhos e mimos diários de seus filhos, mas nem por isso deveremos tê-lo em menor consideração.

Ambos enlaçaram-se às novas vidas para nos doar o dom maior da vida.
Isso não se enquadra somente a sobrevivência do corpo físico, mas principalmente a saúde do corpo espiritual.

Cuidam com zelo e sabedoria do nosso crescimento moral e espiritual.
Com certeza, aqui muitos não enquadram seus pais nos belos quadros descritos acima.

Mas poderá você, por isso, considerar seus pais menos dignos de amor?

Não deram eles, a você, o dom da vida?
Que prova maior de amor não está aí?

Eles lhes dão o que podem dar, o que sabem dar, o que consideram dentro de suas limitações, o que de melhor podem lhes ofertar.

Por isso, filho, compreenda que o que hoje lhe parecer desamor e desatenção, pode não ser senão atribulações do dia-a-dia, que deixamos na nossa vida entrar sem nunca pararmos para avaliar.

Antes de julgarem, apóiem, tenham compreensão das limitações dos seres.
Cada ser palpita segundo suas obras.~

Procurem amar mais do que serem amados, compreenderem do que serem compreendidos.

Filhos, não esperem no amanhã, com a vinda de seus filhos, a compreensão atual de seus pais.

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