sábado, 8 de agosto de 2009

QUERO A PAZ

Quero a paz...
Que nasce no suave marulho da água límpida na fonte
E que soa aos meus ouvidos como cantilena
Da chuva fomentando vida que vivifica e alimenta
Vinda com o murmúrio das folhas agitadas pelo vento
Na serenidade da certeza do sol poente
Das serestas iluminadas pelo brilho das estrelas
Pela harmônica interação da rota dos planetas
Na fidelidade da inquebrantável cumplicidade das almas gêmeas
Na inquestionável confiança das verdadeiras e sólidas alianças
Da natureza após o êxtase da fecundação
Que repousa no peito, no aconchego do abraço e no afago da mão amiga
Quero a paz que conclama a reconstrução
Infinita como o nobre ato do perdão

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