sexta-feira, 4 de setembro de 2009

recristianização dos homens

No conformismo que caracteriza os tempos modernos, não são poucos os espíritos da literatura e da filosofia que apelam para a recristianização dos homens.

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Entretanto, não falamos de recristianização, por quanto o afinamento da mentalidade do mundo terrestre no ideal de perfeição e de amor de Jesus Cristo não chegou a se verificar em tempo algum.

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Apelamos para a cristianização de todos os espíritos e é dentro desse sentido que se guarda o mais alto objetivo de todas as nossas mensagens extraterrestres.

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O homem cresceu e evoluiu fisicamente, sem que progredisse, em identidade de circunstâncias, à sua posição espiritual.

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Algumas almas nobilíssimas trouxeram-lhe num esforço generoso as grandes idéias dos seus tratados de filosofia social e política.

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Todos esses gênios do Espaço, encarnados no mundo viveram isolados de seus contemporâneos.

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Incompreendidos no seu século, apenas conseguiram uma facção de entendimento da posteridade, quando a morte já os havia arrancado do cenário de atividades do mundo.

E se me refiro a esses grandes espíritos da Humanidade é somente para salientar que as idéias evoluídas do campo social deveram somente a eles o seu surto, no seio das coletividades, nestes últimos anos do Planeta.

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A prova disso é que os homens, como os Estados que são os aparelhos físicos da coletividade terrestre e humana, regressam atualmente a todos os processos da força.

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A coroa foi substituída pelo poder integral e absoluto dos ditadores nos vossos tempos de incompreensão.

Os últimos acontecimentos nas chancelarias européias são a prova do nosso asserto.

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Não existe tanta necessidade de expansão por parte das potencias imperialistas.

O que existe é a dilatação do espírito agressivo dos povos considerados fortes, em virtude das conquistas fáceis da força bruta.

Em todos eles prevalece somente a vontade de potencia e o interesse inferior do domínio político.

Ontem era a Itália, dividindo a Abssínia, sem que o direito internacional estabelecesse a posição histórica dos humilhados e agora é o Japão querendo transformar 500 milhões de chineses em instrumentos de sua ambição, para marchar com novas hostes de Gengis Khan sobre o mundo europeu, como aconteceu há nove séculos; é a Alemanha, apoderando-se sumariamente da Áustria, a Espanha debatendo-se na guerra terrível das ideologias.

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As nações interessadas igualmente no poderio internacional fazem as comédias diplomáticas, nos seus reconhecimentos "de jure" ou "de fato", mas a verdade que ressalta de tudo isso, de todos esses acordos é que a mentalidade humana retrocedeu alguns séculos, no que se refere à sua posição espiritual.

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Consideremos, porém, que é a própria ambição de cada país que fará apodrecer todos os eixos diplomáticos e todas as alianças do poderio militar, lançando sobre as almas o fantasma do morticínio e do sofrimento.

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O quadro da civilização européia, desenvolvida no Mediterrâneo que ficou como escola terrível de suas ambições e de seus absurdos, é bastante doloroso para quantos se preocupam com os problemas sérios e graves da vida.

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A guerra é inevitável nessa civilização que depende exclusivamente do militarismo.

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Os grandes exércitos são a sua grande ruína, todavia, consideremos que Jesus está no leme e o seu barco não pode sossobrar.

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Que Deus se apiede de todos nós, tornando-nos dignos da grande tarefa de reviver o Evangelho, em sua expressão pura e simples, para o necessário reerguimento moral da Humanidade.

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