segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Diferenças Não São Defeitos

Sendo cada ser humano único e diferenciado,

só existe um modo de possibilitar a vivência a dois:

o conhecimento e o respeito das diferenças de cada um,

que precisam ser aceitas e ajeitadas pelo casal.

Só assim a riqueza das diferenças do casal

pode criar algo novo e especial na relação.

Se duas pessoas são distintas,

pensam de modos diferentes e atuam em estilos diversos,

sua união pode oferecer mais alternativas

e maiores possibilidades,

já que a soma das experiências

e características do casal é bem maior do que seria,

caso eles fossem muito parecidos.

É comum os dois desejarem coisas diferentes,

simultaneamente.

Pode ser que um queira comprar novos móveis

e o outro fazer uma viagem.

Em vez de ficar dizendo um ao outro

que o desejo dele é bobagem,

é muito mais eficaz organizar o orçamento familiar,

de forma a conseguir atender aos dois.

Não adianta querer convencer o outro

de que a vontade dele é desnecessária e sem razão,

porque isso vai acabar gerando insatisfação

e produzirá focos de conflitos em outras áreas.

É fundamental termos claro, em nossas mentes,

as coisas em que somos diferentes um do outro

e o que é de real importância modificarmos,

para que o relacionamento não apenas sobreviva,

mas seja um crescer contínuo.

É importante saber que o limite

que cada um de nós tem hoje,

tanto poderá ser mantido,

como poderá evoluir

e aumentar as possibilidades de aceitação e mudança.

Isto será um passo à frente do ponto de equilíbrio,

em busca do encontro com o amor.

Mas se você usa a fórmula

de encontrar defeitos nas outras pessoas

para livrar-se de situações embaraçosas,

que você não quer enfrentar,

pergunte-se como estará daqui a dez anos

se continuar com esta conduta.

Por acaso, para dissolver qualquer tipo de vínculo amoroso,

você começa a colocar defeitos no parceiro

ou então procura outra pessoa, fora da relação,

para servir de "carona"?

Caso você queira evitar intimidades e se esquivar

de uma entrega à alguém, a solução mais fácil

é encontrar defeitos.

Isso porque, se o outro tem muitos defeitos,

você se sente especial, com mais qualidades,

e assim, está se valorizando à custa dos defeitos dele.

Não necessitamos destruir ninguém

para sermos livres, valorizar-nos,

ou para decidir se é bom ou ruim

nos entregarmos inteiramente a alguém.

Geralmente a pessoa que põe defeito no outro

guarda uma tristeza, lá do passado.

Possivelmente, alguém a criticava muito quando criança.

A maior parte dos nossos comportamentos

são aprendidos, e muito do que se considera defeito,

na verdade, é apenas diferença.

Quando duas pessoas estão empenhadas

em manter uma relação saudável e gratificante,

ambas fazem mudanças e concessões.

Uma das coisas mais importantes,

e lamentavelmente raras na relação,

é perceber que o outro mudou.

Os dois mudam e crescem juntos,

ou a mudança e o crescimento apenas de um

vai ameaçar muito o ponto de equilíbrio do outro.

Portanto, é básico,

na caminhada para o amor, que o casal

programe seus passos o mais próximo possível

um do outro.

Sem comentários: