Senhor!
No templo que nos concedeste para a sustentação dos nossos
ideais de fé, permite que Te possamos corresponder aos objetivos
sagrados, dedicando-nos com fervor e abnegação.
Honrados pelo Teu convite a engrossar as fileiras dos que
trabalham contigo, multiplica em nossas mãos as sementes luminosas da
caridade, a fim de que os nossos celeiros não permaneçam vazios de
claridade.
Colocados na Terra que merecemos, diante dos obstáculos a
transpor e das dificuldades a vencer, faculta-nos a resistência contra
as paixões que vivem dentro de nós, de modo a podermos transferir das
baixadas em que nos encontramos as aspirações maiores, içando-as ao
planalto que anelamos atingir.
Não é esta, Jesus, a primeira vez que Te juramos
fidelidade, para logo depois negarmos o compromissos assumido...
Antes, prometemos-Te abnegação total e a apostasia fez-nos
recuar da tarefa encetada, que deixamos entregue ao escalracho da
incompreensão, ao abandono... Hoje, por compreendermos melhor a
destinação que nos é reservada, com a alma túmida de emoções
superiores, aprestamo-nos ao labor com que nos honras, não obstante os
liames com os compromissos negativos que mantemos com a retaguarda...
Ensina-nos outra vez a servir e a amar, ampliando-nos o
horizonte do atendimento, a fim de que a estreiteza da nossa visão não
se aperte nos antolhos da nossa mesquinhez egoística.
Benfeitor de todos nós, sustenta-nos na fragilidade
sistemática e renova-nos na noite em que nos debatemos, pontilhando-a
com nossa luz meridiana que flui do Alto através da Consoladora
Doutrina dos Imortais, em que nos engajamos agora, desencarnados e
encarnados, constituindo o rebanho de que Te fazes o Bom Pastor!
Ante a nossa impossibilidade de servir-Te, mais e melhor,
deixa-nos doar-Te a nossa inutilidade por ser tudo quanto temos.
Suplicamos-Te, também, que, enquanto aljofrem lágrimas na
Terra, não nos seja lícito auferir o prêmio de ser feliz, que não
merecemos.
Oxalá que as nossas mãos se ergam a serviço do alimento das
criancinhas em carência, do irmão em agrura, do próximo em
enfermidade, do ser enregelado, da criatura desnuda, concedendo a cada
um a baga de amor, que é uma estrela nascente, na noite sombria e
dominadora que a todos atemoriza...
Jesus, apiada-Te de nós, no templo que nos facultas para
reacender e manter a chama da fé viva!
Torna-nos digno de aqui estar, louvando-Te e amando-Te
através do amor aos nossos irmãos da retaguarda.
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