sábado, 14 de novembro de 2009

Voce se ama?

Por favor, não se assuste com o título. Embora seja uma pergunta que
nem sempre seja feita ela é importante e muito necessária. Temos o
hábito de prestarmos muita atenção na vida dos outros, nos problemas e
detalhes que cercam a vida alheia e nem sempre nos conscientizamos de
quem estamos nos tornando. Aliás, normalmente essa conduta de grande
preocupação com o exterior mascara uma dificuldade de entrarmos em
contato conosco, de encararmos frente a frente nossas questões. E, ao
fugir de nós mesmos e nos refugiarmos no mundo ao nosso redor, nos
desconectamos de nossa capacidade de extrairmos o melhor de nossa
existência. Ninguém conseguirá ser pleno e alcançar a verdadeira
realização interior por mais que tenha um bom trabalho, boa saúde e
bom salário, se for distante de si mesmo, se desconhecer seus próprios
sentimentos. E um bom ponto de partida é mensurarmos nosso nível de
amor por nós mesmos!



Pode parecer difícil em um primeiro momento para algumas pessoas
medirem seu nível de amor por si, mas há ponderações que podem nos
nortear nessa avaliação. Amar a si é muito mais que apenas cuidar da
aparência física. É ensinar a mente a viver no momento presente, no
aqui e agora, livres das garras da ansiedade e da angústia, algozes
tão comuns quem habitam nossa mente. Amar a si significa cuidar de
nossa alimentação e de nosso corpo, mas também de não nos permitirmos
nutrir relacionamentos viciados que trazem apenas sofrimento e
estagnação, mas são sustentados seja por medo ou por comodismo. Amar a
si significa não guardar mágoa, mas também aprender a perdoar a si
mesmo, o próprio passado. É entrar em contato com uma energia de
auto-cura que nos absolve das culpas e nos predispõe a viver o
presente com todas as suas possibilidades.

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