quinta-feira, 11 de março de 2010

A GRAÇA DO PERDÃO

A culpa é um dos mais cruéis e terríveis sentimentos que o ser humano pode carregar na sua consciência. Esse sentimento tem um peso abstrato milhares de vezes maiores que o peso material. Se o ato na maioria das vezes impensado, que alguém cometeu, é grave, só existe uma solução, só existe uma porta pela qual se pode aliviar tal peso, cuja porta, chama-se “confissão” e para que haja uma limpeza maior da consciência, do coração e do espírito, há que haver o perdão e este só é alcançado, em toda sua plenitude, quando existe sinceridade no arrependimento e na concessão do perdão. Existe uma máxima popular que diz: Errar é humano, persistir no erro é mais grave que o próprio erro em si. Diante da persistência do erro, a desculpa tanto quanto o perdão, não tem mais o efeito e o valor que deveria ter, por que se tornam mais um vício do que uma necessidade.

Estar em paz e viver em paz, estar em harmonia e viver em harmonia com nós mesmos, são deveres primordiais e necessários, que inclui, principalmente, estar harmônico com a natureza, para que essa possa nos conceder o seu perdão, quando sinceramente o pedimos, por tantas agressões a ela cometidas.

Errar é condição própria do ser humano, mas, acertar também, e quando procuramos mais acertar do que errar, a satisfação se acentua e nossa condição de ser humano fica mais elevada, torna-se mais nobre, porque nossa consciência se alegra em nós mesmos, e ficamos em paz com nossa própria consciência pela graça do perdão.

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