domingo, 28 de março de 2010

QUANDO ORARDES

"E, quando estiverdes orando, perdoai."
Jesus - (Marcos, 11:25.)


A sincera atitude da alma na prece não obedece aos
movimentos mecânicos vulgares. Nas operações da luta comum, a criatura
atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que
se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; todavia,
quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior,
através da oração, põe-se a consciência em contato com o sentido
eterno e criador da vida infinita.
Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se
colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz
indispensável a manutenção da paz interna perante as criaturas e
quadros circunstanciais do caminho.
A mente que ora, permanece em movimentação na esfera invisível.
As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não
conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicam-se
através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. Em tais
instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de
nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções,
projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.
É digno de lástima todo aquele que se utiliza da
oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou
inconscientemente. É por este motivo que Jesus, compreendendo a
carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo
programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: - "E,
quando estiverdes orando, perdoai."

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