sexta-feira, 12 de março de 2010

Um tesouro inestimável

É geralmente quando
não podemos dizer mais nada
que gostaríamos de ter
dito algo mais.

E por que não dizemos
o que sentimos e esperamos sempre
para o momento seguinte?

Por que não aprendemos,
definitivamente,
que a vida é o que temos agora
e temos nas mãos o poder
de fazer dela o que queremos,
que podemos evitar os arrependimentos,
que podemos, simplesmente,
dar e receber dela o melhor
que existe?

Nós conhecemos todas as
regras do bem-viver.

Nós conhecemos todos os caminhos
que levam ao Caminho do céu
e sabemos exatamente o
que devemos fazer.

Quando alguém nos diz algo
que vai de encontro ao que
já sabíamos é que temos aquela
sensação de que apenas algo
foi acordado em nós,
mas ele estava lá,
claro como a luz do dia
e nós é que estávamos cegos.
Isso nos prova que os conhecimentos
estão todos em nós.

Não podemos mudar o mundo
se não nos mudamos.
Não podemos olhar para fora
se deixamos fechadas nossas janelas,
não podemos fazer nada
acontecer se deixamos sempre
para amanhã para fazer
isso ou aquilo.

Por que o orgulho fica maior que
o amor dentro de nós se ele
nos afasta das pessoas que mais
amamos e se ele nos impede,
a nós mesmos,
de sermos felizes?

A família é um tesouro inestimável.

E mesmo se entre pedras preciosas
encontramos pedras brutas,
elas também fazem parte do
todo da nossa história.
São nossas raízes e nossos galhos,
são as flores e frutos e são
o sangue que corre nas nossas veias.

Cortar laços de sangue
é cortar um pouco de si mesmo,
ficar aleijado de alguma forma.

As grandes pessoas são aquelas
que aprendem a passar por
cima de muros e enxergar
apenas o essencial.

Se fechamos uma porta para
alguém entrar,
essa mesma porta nos
impede de sair.
E acabamos perdendo.

Deus escolheu uma família
para enviar Seu Filho
porque sabe que o ser
humano precisa
disso para manter
seu equilíbrio.

Quaisquer que forem
as portas que estejam fechadas,
temos uma chave nas mãos.

Diminuído não é quem busca,
mas quem rejeita.

O amor é capaz de criar laços
onde já não mais existiam
e construir pontes que nos
levarão aos outros e eles a nós.

E por onde,
com toda a certeza,
Deus terá prazer em caminhar.

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