Caminhei em terras já descobertas
Procurei-me no mar,
Na areia,
No pássaro que estava a voar,
Caminhei sem destino.
Afastei-me de tudo e todos.
Orei...
Meditei...
Levitei...
Só e no meu silêncio,
Caminhei na calmaria de um dia agitado
Procurei você nas profundezas de mim...
E me perdi...
Pois me tornei tão você
Que eu apenas existia!
No mundo paralelo ao seu
Subi montanhas;
Banhei-me em rios, corredeiras,
E no mar tentei acalmar-me,
Mas as idéias continuavam a fomentar
Eu em você pensava e meditava...
Caminhei...
Porque meu destino é caminhar
Por caminhos incertos e irreais!
Dessa forma,
Sigo nesta busca doida e desmedida...
Sem rumo...
Só para encontrá-lo.
Deixei que o vento me levasse
De corpo, alma e coração.
Deixei que me levasse em sua direção!
Se cheguei não sei,
Se a brisa lhe tocou,
Se a água lhe molhou,
Se nem sequer você lembrou-se...
Fique calmo!
Lá estava eu com toda certeza a lhe contemplar
Pois o esquecimento denota uma existência
Superiormente perdida e nunca encontrada...
Cheguei, toquei sua pele,
Você dormia por entre lençóis e travesseiros.
Vi seu corpo,
Beijei e você despertou,
Deu um sorriso...
Eu o amei,
Encaixei meu corpo ao seu,
Aninhei minha cabeça em seus ombros,
Como amigos nos abraçamos,
Trocamos de energia,
Lançamos vôo...
Nos contagiamos,
Bebemos no mesmo copo que Baco,
Saboreamos a veracidade dos atos,
A transparência da sua e da minha existência.
Depois nos afastamos...
Seguimos nossos caminhos
Para um dia, quem sabe,
Nos encontrarmos
Pelos caminhos da vida!!!!...
domingo, 28 de setembro de 2008
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