Compadece-te de teus irmãos.
Perante a Divina Providência, todos somos irmãos. Entretanto, temos aqueles da consangüinidade.
Justo sabermos viver em paz uns com os outros. Se alguns deles, porém, fugirem à lealdade fraternal, desculpa-lhes a fraqueza e entrega-os a Deus.
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Compadece-te da criança. Seja ela dessa ou daquela procedência, dá-lhe bondade, instrução e conforto. No futuro ela será o que lhe deres.
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Compadece-te do amigo.
Guarda profunda estima por aquele que te conquistou a amizade. Em certo momento ele falhou para contigo; perdoa e esquece. Estamos muito longe da perfeição.
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Compadece-te do doente. Provavelmente estará ele impaciente e nervoso. Auxilia-o com entendimento e compreensão.
Não sabes de amanhã serás o enfermo com necessidades semelhantes.
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Compadece-te do estrangeiro.
Ele estará chegando de terras remotas, não sabe falar em teu idioma, nem te conhece os costumes.
Lembra-te, porém, que, diante de Deus, todos somos irmãos.
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Compadece-te dos idosos.
Auxilia aos idosos, sejam teus parentes ou não.
Eles fizeram longa jornada no tempo, a fim de fazerem as experiências das quais te aproveitas.
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Compadece-te do Chefe que mantém o trabalho para que não te falte o pão de cada dia.
Espera a tua lealdade e o teu respeito.
Ainda mesmo quando errado merece a tua estima e consideração.
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Compadece-te do empregado.
Não lhe sobrecarregues com cargas e encargos superiores às suas forças.
Trata-o com atenção e dá-lhe instruções com bondade. Ele te pede trabalho sem escravidão.
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Compadece-te dos errados.
Guarda a certeza de que Deus te permite errar a fim de que reconheças a tua fraqueza e imperfeição.
Nem todos os errados possuem consciência do que fazem.
Lembra-te dos momentos em que te desequilibras sem querer.
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Compadece-te dos bons.
Auxilia-os para que prossigam fiéis a eles mesmos.
Na comunidade humana não existem criaturas infalíveis.
Somente Jesus Cristo e alguns raros heróis da fé viveram sem cair.
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Compadece-te dos maus.
Na Terra não existem os totalmente bons, nem os totalmente maus.
Ao maus são vítimas de delírios, cuja origem eles próprios desconhecem.
Ante as faltas de qualquer delinqüente, seja ele quem for, compadece-te.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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