Chorei por todos aqueles que nunca escutaram
a voz do silêncio benfeitor.
Chorei por todos aqueles que transitam tão próximos
da felicidade, sem se dar conta.
Chorei por todos aqueles que ainda dormem
e não acordaram para a Luz,
para a Ressurreição.
Chorei tentando lavar meu egoísmo do mundo.
Chorei pelas noites que tentei chorar
e não consegui.
Chorei por todos aqueles que choram de saudade
de um amor que não existe,
de um amor que perderam,
de um amor que desejariam,
de um amor que nunca tiveram.
Mas, chorei de alegria também.
Por todas as alegrias que a vida me deu.
Por todos os corações amigos que
entraram na minha existência, em silêncio, devagar.
Águas silenciosas são as mais profundas, sempre.
Chorei, Agradecendo, Sorrindo, Sofrendo.
Porque amar não é entender tudo,
no arcano dos mistérios.
Amar é desvendar aos poucos.
Amar é descobrir com lentidão.
Sim, chorei, dentro da noite.
E as lágrimas tombavam silenciosas
pela parede da minha alma,
orvalhando todo meu ser.
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