Senhor!
Sinto-me arrebatar ante o altar da Natureza!...
Na ternura bucólica deste recanto
afigura-se-me ser tão fácil, tão simples,
conviver com Tuas Leis!...
Por todo lugar, o incomensurável,
o maravilhoso das Tuas Obras!...
Do grânulo de areia ao Everest portentoso,
da gotícula de orvalho ao oceano abismal,
o Teu Divino Hálito a tudo vivifica...
Em Ti, ó Divina Síntese,
a infinita variedade de formas:
de vidas, de luzes, de cores, de sons...
O que será, pergunto-me, aos sentidos,
mais belo ou mais útil?
Mais grato ou mais generoso?
É tudo tão fantástico!...
Tudo tão harmônico e mágico!...
Incrível e real ao mesmo tempo; tudo!...
Como é possível, Pai,
que se demorem tanto a entender-se os homens?
Acaso Te não conhecem?
Acaso não desejam ser felizes?...
Já não lhes destes o Divino Roteiro,
não lhes entregastes Teu Filho?...
...Fascinados,
ante o festivo Sacrário da Natureza,
meus olhos contemplam
o silencioso azul do Firmamento...
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