A vontade do Criador, na essência, é, para nós, a atitude mais
elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de
todas as criaturas.
Que vem a ser, porém, essa atitude mais elevada que estamos
chamados a abraçar, diante dos outros? Sem dúvida, é a execução do
dever que as leis do Eterno Bem nos preceituam para a felicidade
geral, conquanto o dever adquira especificações determinadas, na pauta
das circunstâncias.
Vejamos alguns dos nomes que o definem, nos lugares e
condições em que somos levados a cumpri-lo:
na conduta - sinceridade;
no sentimento - limpeza;
na idéia - elevação;
na atividade - serviço;
no repouso - dignidade;
na alegria - temperança;
na dor - paciência;
no lar - devotamento;
na rua - gentileza;
na profissão - diligência;
no estudo - aplicação;
no poder - liberalidade;
na afeição - equilíbrio;
na corrigenda - misericórdia;
na ofensa - perdão;
no direito - desprendimento;
na obrigação - resgate;
na posse - abnegação;
na carência - conformidade;
na tentação - resistência;
na conversa - proveito;
no ensino - demonstração;
no conselho - exemplo.
Em qualquer parte ou situação, não hesites quanto à atitude
mais elevada a que nos achamos intimados pelos Propósitos Divinos,
diante da consciência. Para encontrá-la, basta procures realizar o
melhor de ti mesmo, a benefício dos outros, porquanto, onde e quando
te esqueces de servir em auxílio ao próximo, aí surpreenderás a
vontade de Deus que, sustentando o Bem de Todos, nos atende ao anseio
de paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que oferecemos a
cada um.
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