Madrugadas passageiras, orem!
Aos versos torturados e insones
São órfãos, viúvos e sem nomes
Às mãos poetas que o socorrem.
Aceito em cuidá-los como meus!
Pássaros sequiosos de alimentos
Lágrimas de choros sonolentos
Torres que se erguem para Deus!
Sopro-lhes no ventre e recito
Versos d'um universo mais bonito
Vagidos do berçário das estrelas
Que doam-se à luz ainda criança
E morrem no vaso da esperança
De cegos que não podem percebê-las.
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