terça-feira, 9 de março de 2010

Tudo e Nada

Paro e penso no tudo que existe...

Será como m'alma insiste?

Esta energia inumana que não desiste,

No ser que a tudo assiste.



Nada que se aplique ou s'esplique...

Este agigantar em riste,

Do sentir! Horas alegres outras tristes...

Tal o silêncio que no ser persiste.



Descobertas inclementes, tão dolorosas...

Que suplica à matéria o nada,

P'ra que reluza um'alma remoçada.



Vencidos desejos do coberto sob pele...

Que a outras paragens impele,

Este tudo e nada que ao ser apetece.

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