sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

“JARDIM DOS NOSSOS CORAÇÕES”

Não se destroem um amor

Tal qual um jardim implorando por água

Definhando dia-a-dia em sua sede.

Tal qual o espinho da rosa

A dor na sua zanga

Sangra e arrasa

Deixando uma ferida por dentro.

E os sentimentos despetalados

Arrasados na agonia que nunca acaba

Vai cambaleando pelos dias

Até que a ultima pétala de aflição

Cai sobre o solo...

Como a lágrima que lava os olhos

Lambuzando com seu tormento

Até a alma que implora um momento.

O jardim agonizado agora

Dá o ultimo suspiro...

Morre a emoção como o jardim.

Nada foi cuidado

Pela falta de zelo as flores ficam estendidas

Sem vida...

E o adeus também chega a nós

Fazendo tudo ser esquecido

Deixando o vazio tomando conta de tudo.

O jardim acabou!

Nosso amor também...

Só restou uma brecha aberta

Clamando pela ferida.

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