Não se destroem um amor
Tal qual um jardim implorando por água
Definhando dia-a-dia em sua sede.
Tal qual o espinho da rosa
A dor na sua zanga
Sangra e arrasa
Deixando uma ferida por dentro.
E os sentimentos despetalados
Arrasados na agonia que nunca acaba
Vai cambaleando pelos dias
Até que a ultima pétala de aflição
Cai sobre o solo...
Como a lágrima que lava os olhos
Lambuzando com seu tormento
Até a alma que implora um momento.
O jardim agonizado agora
Dá o ultimo suspiro...
Morre a emoção como o jardim.
Nada foi cuidado
Pela falta de zelo as flores ficam estendidas
Sem vida...
E o adeus também chega a nós
Fazendo tudo ser esquecido
Deixando o vazio tomando conta de tudo.
O jardim acabou!
Nosso amor também...
Só restou uma brecha aberta
Clamando pela ferida.
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