sábado, 26 de abril de 2008

Extinção do Mal

Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.



Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.



Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.



A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.



A propósito, meditemos.



O Senhor corrige:



a ignorância: com a instrução;



o ódio: com o amor;



a necessidade: com o socorro;



o desequilíbrio: com o reajuste;



a ferida: com o bálsamo;



a dor: com o sedativo;



a doença: com o remédio;



a sombra: com a luz;



a fome: com o alimento;



o fogo: com a água;



a ofensa: com o perdão;



o desânimo: com a esperança;



a maldição: com a benção.



Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.



Simples ilusão.



O mal não suprime o mal.



Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.

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