Precisamos ajustar nossos críticos olhares,
Que tudo julgam, sem os cuidados devidos,
Condenando inocentes, perdoando bandidos,
Encantando-nos com belos efeitos coloridos...
Só enxergamos os defeitos, aos milhares;
Naufragamos em nossos próprios mares;
Famintos, perecemos em fartos pomares,
Graças ao nosso julgamento pervertido...
Em tudo, só olhamos os lados avessos,
E assim, não acertamos os endereços;
E cada vez, estamos piorando mais...
Caminhamos entre quedas e tropeços,
Vendo como maiores, só os nossos ais,
Ao invés de nos melhorarmos mais...
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