Inundas-me no esplendor de tua luz
e, contudo, cego, não Te vejo,
Falas-me na eloqüência de teu verbo
e, no entanto, surdo, não Te ouço,
Abrasas-me na ardência de teu amor
e, todavia, insensível, não Te sinto,
Oh! estranha contradição!
Tu, bem perto de mim,
e eu, tão longe de Ti!
Desvela-me Senhor, os olhos,
cegos de orgulho;
abre-me os ouvidos, surdos de vaidade,
e sensibiliza-me o coração,
duro de maldade,
para que eu descubra tua divina presença,
na intimidade do meu ser!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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