sábado, 20 de junho de 2009

Aprendizagens Relacionadas ao Dinheiro

Embora possa parecer óbvio, devemos nos assegurar
de que os nossos filhos consigam assimilar certas aprendizagens relacionadas com o dinheiro.
Tais aprendizagens não se adquirem de forma
espontânea, mas são respostas a estímulos recebidos. Normalmente, se em casa lhes oferecemos modelos adequados, é frequente que as crianças ajam de maneira consequente.
Entretanto nem sempre nem necessariamente é assim.
Por vezes, como conseqüência de outras influências, ou por uma falta de sensibilidade com relação a certas aprendizagens, pode ocorrer que nossos filhos apresentem atitudes insensatas ou incoerentes em relação ao dinheiro. Convém, por isso, nos certificarmos que eles assimilem certas atitudes e hábitos, antes que seja tarde demais.
Concretamente eles devem aprender que:

1) Convém administrar o dinheiro de modo que uma parte seja guardada para, futuramente, adquirir bens de custo elevado.
2) Dinheiro serve para obter coisas necessárias e úteis, como também para pagar alguns caprichos ou atividades de recreação.
3) Com o dinheiro se pode ser solidário e ajudar outras pessoas.
4) Se cuidarmos bem de tudo que usamos, evitamos gastos desnecessários, o que nos permitirá poder comprar outras coisas.
5) Dinheiro se obtém em troca de trabalho.
6) Todos nós temos o direito de dispor de dinheiro como fruto do trabalho, não, porém, em troca de nada, o que seria um privilégio.
7) É preciso administrar o dinheiro de forma a nos permitir enfrentar os gastos de um determinado período de tempo.

A maneira de sabermos se realmente eles aprenderam,
será observar se, de modo progressivo, mostram
formas de comportamento condizentes
com as aprendizagens acima.
A idade dos filhos condiciona as aprendizagens que lhes possamos propor.
A prudência nos adverte que não é possível ensinar-lhes tudo de uma vez.
Além do mais, sua maturidade intelectual lhes impediria algumas aprendizagens.
Conseqüentemente, o recomendável é estabelecer uma seqüência de objetivos conforme a idade da criança:
Até os sete e oito anos, podemos ensinar de preferência os três primeiros tipos de aprendizagem.
São as primeiras atitudes de economia, de
solidariedade e do uso do dinheiro.
Entre os oito e onze anos, ou doze - quando já se
tem uma visão menos egocêntrica do mundo e se
é capaz de compreender e de desenvolver alguns raciocínios, como também de relacionar algumas conseqüências com suas causas - vem o momento
de se descobrir a relação entre dinheiro e trabalho,
e de aprender a relacionar o cuidado das coisas com o dinheiro.
Pode demonstrar, nesta fase, além dos três primeiros
tipos, das aprendizagem que se apresentam em
quarto e quinto lugar.
A partir dos doze anos, com o progressivo aflorar do pensamento formal e da capacidade temporal,
podemos ensinar-lhes a administrar, a ser
previdentes e a dar valor aos seus próprios direitos, obrigações e privilégios.
Procuraremos chegar ao final da lista de objetivos.

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