Quatro estações são necessárias 
para que se possa passar adiante depois de uma perda. 
O primeiro tudo depois da morte 
é sempre o mais difícil: 
o primeiro aniversário, o primeiro natal, o primeiro réveillon, 
as primeiras férias... 
são as ocasiões mais doloridas. 
Mas o passar dos dias ameniza a dor e vai dando lugar 
a uma certa nostalgia, ao carinho da lembrança.
Pensamos no instante da perda que nunca mais 
seremos capazes de sorrir, mas isso não é verdade. 
Depois de algumas auroras e alguns entardeceres, 
vamos descobrindo que a vida ainda está muito presente, 
que ainda somos capazes de nos alegrar com outras coisas, 
sem que isso diminua o amor e a saudade 
que sentimos de quem partiu.
Aceitamos dificilmente a morte porque 
nos esquecemos com facilidade 
que nossa vida na terra é apenas uma passagem. 
E quando alguém parte, é como se acordássemos 
para essa realidade: somos eternos para a vida, 
mas não a terrena! 
Inconscientemente pensamos na nossa própria morte 
e na daqueles que ainda estão conosco.
Mas... enquanto o sangue pulsar nas nossas veias, 
é a vida que pulsa e 
tudo o que podemos e devemos fazer é vivê-la. 
Alguém que amamos parte para sempre 
e isso é tremendamente doloroso. 
Essa pessoa é insubstituível ao nosso coração, 
já que cada pessoa é única em si no nosso viver 
e somos conscientes disso. 
Mas outros que amamos e que nos amam ainda estão por aqui 
e isso deve ser motivo de alegria e reconforto.
Por esses, pelo menos, devemos nos reerguer, reagir, 
fazer um esforço. E para nós, para nosso bem. 
Deus nos consola; amigos, família nos consolam... 
só precisamos é aceitar as mãos estendidas. 
Quatro estações e um pouco de paciência... 
o sol vai brilhar novamente, 
a alegria vai de novo encher o coração 
e tudo vai voltar ao normal. 
É preciso acreditar nisso!
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