sexta-feira, 20 de novembro de 2009

EFETIVAMENTE

Em nós mesmos o problema essencial.

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Efetivamente, nada temos a ver com a manutenção do Sol,
na imensidade do Espaço, mas responderemos, inevitavelmente, pelo que
estamos fazendo da quota de luz que ele nos fornece.

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Não nos cabe qualquer responsabilidade pelo giro da
Terra, no plano cósmico; entanto, seremos interpelados, quanto ao
nosso procedimento para com o pedaço de chão que nos agasalha.

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Não prestaremos informes sobre a evolução do planeta em
que estagiamos, mas chega sempre o dia em que se nos perguntará quanto
ao tempo e ao corpo, à profissão e ao meio de trabalho que o mundo nos
confia.

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Não se nos indagará com respeito à administração da
Justiça Universal no orbe em que vivemos; no entanto, daremos contas
das obrigações que assumimos, perante superiores e subalternos,
colegas e afeiçoados, que nos partilham a convivência.

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Não se nos inquirirá quanto aos destinos supremos da
Humanidade, mas sofreremos exame natural e direto no que se refere à
nossa conduta, diante do lar e da família, tanto quanto à frente dos
irmãos e companheiros que nos comungam a intimidade.

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Não podemos impedir as catástrofes da Natureza e nem
evitar as calamidades sociais. Outros poderes controlam a mecânica dos
astros, o equilíbrio da Terra, o aprimoramento da vida, a sustentação
do direito e o engrandecimento dos povos.

Reconheçamos, todavia, que nem as constelações, nem o
Globo que nos serve de moradia, nem as instituições que supervisionam
o progresso, nem o tribunal e nem o templo de nossa fé, conquanto nos
sustentem e nos auxiliem, não conseguirão efetuar a tarefa que as Leis
Divinas situam conosco, para que se realizem por nós.

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