Não nos esqueçamos de que
o corpo na Terra é o filtro vivo de nossa alma.
Nossos pensamentos expressar-se-ão,
segundo o sentimos,
tanto quanto nossos atos
serão exteriorizados conforme pensamos.
Todos os processos emocionais
do coração atingem o cérebro,
de onde se irradiam para
o campo das manifestações e das formas.
Sensações e atitudes mais íntimas
se nos mostram, invariavelmente, na vida de relação.
A gula produz a deformidade física.
O orgulho estabelece a irritação sistemática.
A vaidade conduz à perturbação.
A cólera dá origem a graves desequilíbrios.
O ciúme leva ao ridículo.
A maldade se transforma em delito.
O desânimo alimenta o caruncho da inutilidade.
A ignorância faz a penúria.
A tristeza improdutiva cria moléstias fantasmas.
Os hábitos indesejáveis trazem a antipatia
em torno de quantos a eles se afeiçoam.
A paixão, não raro, conduz à morte.
Cada sentimento emite raios e forças
intangíveis que lhe serão característicos.
Cultivemos a bondade, a compreensão e a alegria,
porquanto nelas possuímos o
manancial das energias de soerguimento
e elevação da alma para DEUS,
nosso Pai e Misericordioso Senhor.
Nem corpo inteiramente
mergulhado na Terra, nem espírito
integralmente absorvido na contemplação do firmamento.
A árvore produz para o mundo,
sustentando a vida, de raízes imersas
no solo e de copa florida a espraiar-se em pleno Céu.
Aprendamos com a natureza.
A situação ideal será sempre a do
equilíbrio com a vigilância concentrada por dentro.
Por isso mesmo, há muitos séculos,
já nos afirmava a profecia: -
“Guardai com carinho e cuidado
o coração porque realmente
dele é que procedem as correntes da vida”.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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