Perambulando em estradas aflitas sem braços
Ergui preces que ninguém me responde
Nas alturas , alem do limite, dos traços
Onde a alma corre vazia e nada entende.
Fluindo do doce engano, dos laços perdidos
Sufocada nos labirintos da vida , dos lixos
Onde morrem as melodias e os desejos famintos
No peito dilacerando, sangrando,escondidos.
Dessa jaula de carne que a encarcera,
O silêncio campeia inerte soberano ,
Sem vibrar a corda da saudade , da quimera.
Anseios aqui se perdem, fogem, afogam .
Se hoje volto assim, com a alma às escuras ,
Procuro braços que afagam e não matam.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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