Marco a hora da despedida,do adeus
devora-me mortal desgosto
calar a alma que sempre escreveu
nesta surda agonia de agosto.
A noite já encobre meu rosto
o corpo exausto esmorece
no leito macio o verbo encosta
quando o poeta dos sonhos padece.
Parto com doída saudade
deixando a vida por fatalidade
quem sabe, algo vivo na eternidade.
Meu último soneto ,minha lápide
onde o sono descansa em paz
e a poesia sempre na mocidade.
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