quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Meu Verso, Meu Amor, Meu Infinito

Pra cada verso meu serás destino,
pra cada pensamento, o pensamento...
Pra cada banho meu, a gota d'água,
pra onde eu caminhar serás meus passos...

Na lágrima a cair terás meu beijo,
e quando eu chorar terei os teus...
Na noite que doer serei presença,
e em cada amanhecer eu estarei...

Serás pra sempre no meu coração,
e no teu coração sempre serei.
Tu és o meu sorriso sem motivo,
e o motivo de cada riso meu...!

Tu és mais do que o ar que eu respiro,
és maior que o mundo, és meu mundo...
E vivendo em ti, todo e profundo,
tu dirás até quando viverei...

Que ceguem os meus olhos, por ventura,
eu mirar outro olhar senão o teu...
Que minha boca só fale o adjetivo
depois que eu te chamar de "amor (meu)"!

Que eu não saiba escrever palavra alguma,
que as letras me fujam da memória,
que a rima e o ritmo me abandonem,
se não for pra contar a nossa história...

Que o papel se amasse e a pena falhe,
que se esvaia de mim a inspiração,
se no primeiro verso do poema,
não sentir tua mão na minha mão...

Mas meu interior me diz baixinho,
que meus versos jamais vão perecer...
E é ele quem escreve este carinho,
dizendo o quanto eu amo você...

Meus olhos, por não verem além de ti,
revela que, por certo, cegarão...
E muda ficará a minha boca,
pois quem diz "eu te amo" é o coração...

Me diz que a palavra, a letra e a rima
não sairão no papel por minha mão...
Surgirão do meu ser, não da memória,
:a memória é volátil, o amor não...

Ele fala baixinho, mas eu grito:
MEU AMOR POR TI NÃO CABE NO INFINITO!

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