A perdição da carne é dura
Caminho de pedra
Palavras de gelo
Você me ensinou
Que para sofrer
Basta viver
A madeira é leve
Mas os doze mandamentos
Foram escritos na pedra
O homem não é a dádiva da natureza
A orquídea e o milho podem ser
A calota polar com certeza
Vento sopre agora um pensamento
Dentro do tórax reina a confusão
O coração esta na torre alta
Não posso lhe deixar nada
Nem uma vírgula
O assunto é perene
Queria esfregar as pétalas desta flor
Na sua pele de mulher
Deixar impresso um perfume macho
Não compreendo
As coisas belas do mundo
Nem entendo as preliminares do sexo
Ando a lamentar
O que perdi um dia
Num jogo de cartas
Queria ter tempo
Para dissecar as idéias
Expor as dúvidas na rocha do saber
A perdição da carne é dura
Caminho de pedra
Palavras de gelo
Numa batalha
Os cascos dos cavalos
Ameaçam a infantaria
Falam com trompas
Galopes e lanças
Não interrompa a cruzada
Diz a areia
Que os pés são tolos
Como cães seguem os donos
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