quinta-feira, 31 de julho de 2008

Quero ser feliz!

Quem já não se viu dizendo essa frase “quero ser feliz”?
Para algumas pessoas parece ser fácil. Para outras, um verdadeiro desafio. Mas o que faz umas conseguirem e outras não? Pasmem!
Pelo que já vi, são as nossas escolhas. Ao organizarmos o nosso projeto reencarnatório antes de descer ao planeta, escolhemos as formas pelas quais aprenderemos sobre os assuntos escolhidos. Se estamos imbuídos de sentimentos de culpa, remorso ou vergonha pelos acontecimentos anteriores, de outras existências, marcamos o nosso novo trajeto com punições e autoflagelos.

“Contratamos o nosso elenco” para interagir conosco durante a estadia na Terra, com um texto, geralmente, de meter medo. Não se esqueçam de que cada um é para cada um do jeito que precisa ser.

Uma vez escolhidos o roteiro e o elenco, passamos a escolher o cenário que deverá ser adequado ao roteiro escolhido. Ninguém pode sofrer maus tratos sociais vivendo na Noruega, por exemplo. Como nossa raça humana está limitada e tem que passar pelo processo do esquecimento de quem é, até reativar a consciência divina, vivemos as experiências e os encontros, previamente escolhidos, como se fossem coincidências ou acasos. Isso nada tem a ver com destino, pois podemos reeditar a nossa vida a qualquer momento, tendo acesso aos acontecimentos passados para melhorar o presente. Como somos donos do nosso “filme”, podemos mudá-lo a qualquer momento, desde que compreendamos o objetivo daquele episódio e o modifiquemos para um jeito melhor. Não podemos esquecer que mudar o roteiro original requer primeiro uma aceitação que tudo foi escolhido por nós, mesmo que não tenha sido uma escolha inteligente. Negar os aprendizados é a mesma coisa que um roteirista de um filme dizer que não escreveu nada daquilo. Precisamos acolher as nossas cenas pré-definidas para, imediatamente, mudá-las.

As pessoas que aceitaram contracenar com você estão também na expectativa que você as libere desse papel, caso seja um texto desconfortável, grosseiro, agressivo etc. Na medida em que você percebe aquelas características desses coadjuvantes também em você, já estará meio caminho andado para a liberação tanto sua quanto dele. Isso chama-se perdoar. Quando você perdoa uma pessoa, na verdade está liberando ela de fazer esse texto “desconfortável” com você. Isso pode ser também observado na terapia do ho´oponopono. O Dr.Len, terapeuta havaiano, sem ter contato com os pacientes do pavilhão de criminosos, liberava-os das doenças por acreditar que ele próprio havia criado as enfermidades deles. Curou a todos só olhando para si mesmo e se perdoando.

Pode parecer meio louco, mas é assim que é, Cada um representa um papel para cada pessoa, pois somos o somatório de todos eles. Perdemos muito tempo presos nos dramas construídos por nossa própria anuência. Mesmo aqueles bem trágicos - e olha que eu lido com muitos deles - é difícil admitir que nós é que projetamos todo o clima, tensão e diálogos vividos. Se pudéssemos fazer um distanciamento crítico todas as vezes que nos víssemos diante desses acontecimentos, seria mais rápido e talvez mais fácil o seu desenrolar.

O que temos que ter em mente é que podemos mudar o nosso filme interno para que a projeção desse novo filme seja o que precisamos para sermos felizes!

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