A vida é um espelho. Onde estivermos, ela nos reflete em sua
estrutura, mostrando-nos a nossa realidade interna, onde vigora a lei de
ação e reação. Diante de um espelho na Terra, o espiritualista forma
uma idéia perfeita da natureza divina, como contabilidade de todos os
nossos atos.
E essa vida estuante em Deus nos mostra a quem devemos
analisar,
anotar,
julgar,
corrigir,
ajudar,
preparar,
compreender,
vencer,
iluminar,
instruir...
enfim, acender a luz como guia da própria vida. E quando
compreendermos isso, passaremos a trabalhar em nós mesmos, que é
o fundamental: conhecer a verdade, sem a participação do orgulho e do
egoísmo.
A verdadeira benevolência é e deve ser feita em nós mesmos:
corrigir os próprios defeitos,
disciplinar os nossos pensamentos contrários ao bem,
coordenar as nossas idéias, para que a fala mostre aos outros o
nosso progresso espiritual e que a nossa vida se afinize com a vida de
Jesus Cristo.
Certamente que a caridade é tolerante, é pacífica, é amor; a
caridade é fraterna, a caridade é alegria, é luz em todos os sentidos...
mas que o trajeto desta virtude em nós seja revestido de energia, para
acordarmos do antigo sono das indecisões.
Meu filho, o maior trabalho a fazer é todo interno; o de fora é
para nos despertar por dentro, porque, se cada criatura iluminar a si
mesmo, o céu aparecerá no reino dos homens. No entanto, se
preocuparmos com os feitos alheios, é sinal de que o mal ainda reina em
nós, sem que percebamos a sua ação maléfica. No entanto, Deus está
presente e espera que cada criatura desperte seus valores, por serem
todos Seus filhos do coração e ovelhas do mesmo Mestre incomparável.
E como norma de luz, temos em nossos caminhos a caridade, força
divina que salvará a todos.
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