Estende a mão fraterna a
o que ri e ao que chora:
O palácio e a choupana,
o ninho e a sepultura,
Tudo o que vibra espera
a luz que resplendora,
Na eterna lei de amor
que consagra a criatura.
Planta a bênção da paz,
como raios de aurora,
Nas trevas do ladrão,
na dor da alma perjura;
Irradia o perdão e atende,
mundo afora,
Onde clame a revolta
e onde exista a amargura.
Agora, hoje e amanhã,
compreende, ajuda e passa;
Esclarece a alegria
e consola a desgraça,
Guarda o anseio do
bem que é lume peregrino...
Não troques mal por mal,
foge à sombra e à vingança,
Não te aflija a miséria,
arrima-te à esperança.
Seja a bênção de amor
a luz do teu destino.
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