Enquanto os lábios do crepúsculo me lisonjeiam,
Toda usura da madrugada me entristece e comove.
Porque agora todos os meus caros anseios partiram,
Permitindo esse ultrajante litígio que me envolve.
O alvorecer parvo de todo sentido que me mantém.
Decaído na opulência torta de um simples martírio,
Que me atormenta neste olhar do qual sou refém.
Tudo o que me sustenta fazendo-me ser todo delírio.
Aonde o encanto oculta toda tua ardente formosura.
Estando minha alma, portanto inclusa na brevidade,
De ser o amor no aconchego de toda essa ternura.
Que me incita o verso reprimido por tanta emoção,
Por ser intensa paixão todo verbo que nos envolve,
Algo que então provoca essa dor gostosa no coração
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário