"As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa.
Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro.
Quem ama sabe disso.
É precisamente na ausência que a proximidade é maior.
Bachelard, ausente:
eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem.
Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram
apenas uma luz bruxoleante.
Um coração sensível gosta de valores frágeis“.
A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios,
fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena."
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
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