Permita que eu feche
os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior
que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
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