quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Vida e morte

A vida pertence a Deus, que tudo criou para a vida.
Tudo o que é matéria está sujeito ao transformismo e,
nesse laboratório infinito, tudo é permanente renovação.
Exemplo disso, é que morre a flor, mas evapora-se no ar o perfume ...
A borboleta surge da lagarta asquerosa. A semente abandona o claustro da terra,
atraída pelo beijo das plantas que se voltam para o Astro-Rei.
Assim viver é uma fatalidade, e a vida é essencial a si mesma.
O túmulo tem suas gargantas abertas para o infinito e, em seus bangalôs subterrâneos,
apenas repousam as células cansadas.
O amor triunfa da morte e gera a vida! Daí, a afirmativa de Jesus,
o Mestre do sempre: “Eu vim para que tenhais vida, e vida em abundância”.
Afinal não há privilégios nas leis divinas, pois só a matéria morre,
o espírito em qualquer tempo e lugar, é arquiteto do próprio destino.
Somos imortais e dispomos de infinito tempo para nossa evolução.
Assim como a criança não nasce adulta, ser algum será perfeito se não caminhar na direção da perfeição.
A água parada apodrece, mas em circulação ela se purifica. Não se pode acomodar,
pois o desânimo é sinônimo de morte; a vida arrasta a vida para a eternidade da vida.
Olvidemos o ontem, abençoemos o agora de nossas vidas e
trabalhemos por um amanhã mais feliz em nossos destinos, pois a vida é uma estrada sem limites,
mas para o viajor atento cada passo tem sabor de novidade. A cada eixo do caminho uma silenciosa mensagem.
Segue sempre em frente e só volta à retaguarda, se for para ser mais útil.

1 comentário:

Anónimo disse...

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Gostei,bonito texto! =)