Quão triste e severo é viver-se abatido
Sem uma réstia de esperança na vida,
Nem golpe de asa deveras destemido,
Nem causa, propositadamente devida.
Quando o verso sem qualquer destino,
Às gentes rústicas, viris não empertiga
A estreita porta cerra o nosso caminho
E somos aí como um estranho conviva.
Rodeados de pessoas somos sozinhos,
E a nada achamos graça ou disposição
Destemidos e inúteis vão-se os vizinhos
Que não encontram a palavra amistosa,
Acalentando humilde, o restrito coração,
Ficam-se os espinhos e olvida-se a rosa.
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